16.6.06

Feia,Suja e Distante

Repercute na cidade a matéria do caderno Turismo, da Folha de São Paulo, sobre a estrebaria em que se transformou Nova Déli. Blogs, jornais, e até o Seventy comentaram a abordagem do jornalão. Um leitor do blog, pelo e.mail, resumiu a questão.

À terceira vista, na volta da viagem, a primeira impressão é confirmada.
A cidade é feia.
Mas aqui e ali há lugares que compensam a longa jornada.
A viagem, aliás, não é só longa como é cara.
A passagem aérea pode custar R$ 1.440. Assim, é difícil encarar a cidade como um destino turístico -exceto para fãs de gastronomia e arquitetura.

13 comentários:

Anônimo disse...

Sem bairrismo e sem livrar a cara do Dudu e seu(des)governo, a reportagem da Folha só mostrou o velho e péssimo preconceito de alguns habitantes da locomotiva do Brasil em relação aos outros vagões.
Belém está suja, é verdade, afinal a máquina tucana nos fez engulir uma perfeita nulidade administrativa, mas feia? Jornalista que não quer ver, que acha que sua qualidade profissional se mede pela quantidade de agressão cometida em seu trabalho, pode até ter sucesso, afinal existe otário pra tudo, mas seu lugar é ali onde ele odiou Belém - no lixo.

Anônimo disse...

8x 23 disse...
Realmente Belém é uma cidade suja e mal cuidada. E isso é ruim para os turistas, dificulta o desenvolvimento do turismo na capital. Mas não podemos concordar com a abordagem no todo do caderno de turismo da Folha desta última quinta. Está mal editado, tem informações truncadas e é de um preconceito sem tamanho.A repórter Heloisa Lupinacci deu provas de não entender nada de culinária e veio com uma missão: sacanear.A abordagem principal é a gastronomia e a arquitetura.Compara a goma do tacacá com baba. Depois diz que a maniçoba parece uma gororoba com cara de lama.É um absurdo uma publicação especializada se basear somente nas aparências da débil mental que analisa. Não fala dos sabores, dos gostos. Chego a acreditar que foi uma matéria encomendada, talvez pelo espaço que a nossa gastromia está ganhando país afora , o que deve encomodar muita gente grande. No que se refere a arquitetura, o texto até que resalta a Estação das Docas, O Museu de Arte Sacra , a Casa das 11 Janelas e o Mangal. Mas não é colocada nenhuma foto desses lugares, o que , no mínimo, fere os bons princípios de uma publicação especializada e de um jornal de tanta tradição e respeito , como é a Folha de São Paulo. O que ainda salvou foi a indicação dos sorvetes da Cairu, mas, mesmo assim, com comentários de quem não conhece nada, nem dos sabores da boa comida, nem dos sabores de uma boa sobre-mesa à base de sorvetes. Na pior das hipóteses essa mulherzinha é mal amada ou é de mal com a vida. Talvez as duas coisas.

Unknown disse...

Façam=me o favor, os dois amigos comentaristas, não fechem os olhos!
Decerto a matéria tem alguns problemas - acabo de ve-las enviada por uma amiga paraense que mora em Vitória e é assinante da FSP.
Mas ela - Oito - destac as "ilhas" que voce menciona, obras tucanas das gestões da Almir, e que são funcionam como contraponto a tudo de ruim que ela viu.Foi generosa com o Rubão, justíssima com a São jorge, quebrou o maior galho do Bar do Parque, pois só putas, turistas sexuais e ladrões perambulavam por lá nas duas últimas vezes que estive lá.
Vamos respeitar as diferenças: eu também acho uma merda bares do tipo do Mormaço...os motoras de taxi são aquilo que ela falou, não gostam de pegar corridas pequenas.
Francamente, não dá pra vender uma cidade pelos seus sorvetes, pela arquitetura desmoronante e gastronomia que - a regional, a típica - só se come bem em dois ou tres lugares, além das residencias, é claro.
Qual a razão ue faria uma repórter vir à Nova Déli de caso pensado, pra sacanear? Teria sido encomendada por quem,Oito?
Não vi a edição da matéria, só os textos,mas confio no que disseram em relação às fotos.Ponto para os críticos da matéria.
Afora isso não vi nada demais.
A cidade é que está de menos.
Se os habitantes de Nova Déli fossem menos sebastianos, e mais revoltados com o que desfigura e despersonaliza a cidade, teriam mais razão para reclamar de quem aponta suas mazelas.
Sorry, senhores.

Val-André Mutran  disse...

Além da gastronomia e arquitetura, a pesca esportiva. Os pescadores são os que mais gastam proporcionalmente, porém a estrutura é pelêga.

Anônimo disse...

A jornalista pode não ser mal amada e nem estar de mal com a vida, apenas deve ter tido oportunidades de conhecer verdadeiras CIDADES TURÌSTICAS,como as da região sul do país,e á quem as viu, Nova Déli deixa muitíssimo a desejar.Déli é,para quem vem de longe,como eu vim,e a vê pela primeira vez:"o avesso do avesso do avesso",assim como SP, mas da terceira ou quArta vez,a impressão pode melhorar..."ou não"!
Tudo depende "da cor do cristal com que se mira"
anestesiageral

Anônimo disse...

8 x 23 disse...
Juca,
Concordamos nos problemas da cidade e isso ficou muito claro no início do meu comentário. Mas comentar sobre gastronomia não pode ficar só na aparência. É nesse aspecto que eu digo, sim, que a matéria é sacana. Como pode citar as tais "ilhas" e não publicar as fotos? Diz no editorial que é difícil escarar a cidade como destino turístico com o preço da passagem São Paulo/Belém por CR$ 1.440,00,pela Varig falida, quando na página 5 chamada temos preços de até CR$ 839,00, pela TAM . É quase a metade. Ou seja: destaques, mesmo, para as coisas ruins.Me parece uma reportagem feita para não atrair o turista.E esses cadernos, normalmente, destacam as coisas boas. Eu queria ver era ela achar feio um acarajé ou um vatapá ded pão dos baianos...

Anônimo disse...

Estrutura pelega? Que raios é isto agora?

Anônimo disse...

O link da reportagem dela é esse:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5598.shtml

Égua!
De fato a jornalista avacalhou...
Se o objetivo era tentar espantar as pessoas daqui, ela está no caminho...
De fato temos problemas, como as outras cidades, mas se o tema é turismo, tens que citar as coisas boas e ruins com propriedade e imparcialidade.

O link sobre a culinária é esse:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5600.shtml

Como ela comparou a comida paraense foi realmente triste, se ela não tem propriedade para isso, que peça opinião de que tem.
A culinária paraense é uma das poucas originárias do Brasil de verdade e não merece as comparações e avaliações feitas por essa repórter.

O link sobre o Museu e recursos naturais...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5599.shtml

Também não tem a mínima noção de como isso é interessante, ela descreve o museu como se fosse um simples lugar com a fauna e flora lá e ainda o descreve como um lugar como outro lugares medíocres. Quem gosta de natureza sabe que é ímpar.

A folha cita mais duas matérias outras duas matérias simplificadas...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u4917.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5033.shtml

Essas foram patrocinadas, mas são melhores.

As minhas conclusões são:
Nós(Paraenses) em geral não "defendemos" o Pará/Amazônia para turismo, ao contrário de outros lugares como a Bahia.
Imaginem se fossem citadas os defeitos de lá...

Ao contrário de outros lugares, a Amazônia não pode ser imaginada, é um universo ímpar.

Particurlamente, acho que o potencial de turismo de Belém/Amazônia é muito grande e quase na mesma proporção mal aproveitado, mas isso não impede que as pessoas venham pra cá.

Acho que a situação de Belém é uma história diferente, e que não podemos maquiar, estamos a anos-luz de outros lugares, mas por sorte temos coisas que não tem nesses outros lugares.

Acho que essa jornalista não fez nem uma pesquisa no google antes de chegar aqui.

Um abraço

Anônimo disse...

As opiniões sobre nossa cidade dependem muito de quem apresenta a cidade aos turistas, e também do temperamento do visitante.
Explico: quem deseja o atendimento especializado e confortável do turismo receptivo padrão americano ou japonês, enfrenta realmente dificuldades de logística e de infra-estrutura. O blog também é cultura: vocês sabiam que para o japonês a existência de banheiros limpos é mais importante do que ar-condicionado nos carros ?
Já para o turista mais despojado e/ou mais experimentado(e que não seja uma pessoa cretina como a repórter mencionada) a cidade encanta !
Hoje mesmo andei por toda a cidade com uma desembargadora federal paulista, contei as histórias e os "causos" de nossa Déli e ela, que conhece o mundo todo e que vinha de Manaus, gostou tanto daqui que vai programar um evento nacional da magistratura para a nossa cidade.
Belém retribui carinhosamente aos que a olham sem pressuposições, e se forem bem apresentados...

Anônimo disse...

ah, eu gostei da matéria! Ela falou bem a verdade, ué... É claro que ela deveria ter respeitado a particularidade do cheiro do Ver-o-peso, da ameaça dos "mão-finas", das barraquinhas porcas de comida ... claro... tudo isso faz parte da cultura de Nova Déli, né?
Mas... tirando a falta de respeito com os hábitos porquinhos e mal encarados... ela falou alguma mentira?

Eu conheço muita gente que fala o seguinte: ADORO A COMIDA PARAENSE, ADORO OS SUCOS de BELÉM. E só.

Val-André Mutran  disse...

anônimo. Mostre a estrutura? E de preferência revle-se.

Unknown disse...

Amigos,

1.Marcélio, prazer em reve-lo e um abraço prá voce.

2.Cjk, saúdo seu retorno.

3.Anestesia, sempre agudo...eheh

4.Pinky, queridíssima...saudades.Tudo bem por aí?

5.Val-André,
Te vira com o Anonimo aí.Abs

Val-André Mutran  disse...

É comigo mesmo Juvêncio. Ei anônimo, quer pescar aonde? Pense bem antes de me convidar, estou em Brasília e a tarifa cheia vai ficar pesado para você. De Belém ao Xingu, ou Tapajós, ou Tocantins, ou Araguaia, ida e volta, mais três diazinhos, mais a estrutura que você disse que tem sabe quanto dá anônimo? Provalvelmente você vai desistir de me convidar. Fica mais barato eu pegar uma charter direto para Miami, pescar marlim, e voltar após o final de semana para o trampo, tudo pçor US$ 2.500.
E a estrutura? Deixa pra lá anônimo.