27.1.07

Identidade

Para onde vai o governo de Ana Júlia?
Essa é a pergunta do mais novo artigo do jornalista Lucio Flavio Pinto, pinçado das páginas de O Estado do Tapajós, edição de hoje.

8 comentários:

Anônimo disse...

Um secretariado composto de personagens que, em sua maioria, foi o terceiro escalão de Edmilson; uma governadora sem força, sem voz de comando, orientada por Jader Barbalho e cercada de neófitos, um PT insatisfeito com a divisão interna das fatias de poder, uma tendência externamente unida mas totalmente fragmentada nas vísceras; um porta voz, Charles, que demonstra com palavras, gestos e olhar o quanto está perdido; este é o perfil do governo de Ana Júlia. Em um mês, nem um passo, nem um projeto, nem uma iniciativa inovadora, nem uma identidade. Um governo precisa dizer ao que veio no momento em que checa ao cenário. Ou não dirá mais. No primeiro dia de seu primeiro governo Lula lançou o "Fome Zero", que definiu a identidade do governo até o segundo turno de 2006: a inversão de prioridades. No primeiro dia de sua administração, Edmilson implantou a Bolsa Escola de um salário mínimo (nenhuma administração petista fez isso; as bolsas eram, em geral, de R$ 45 reais) e isto marcou toda sua administração e seu perfil como administrador: o cuidado com a infância e com os mais pobres. Agora Lula lança o PAC, definindo com ele a fase dois de seu projeto de poder, que é o crescimento econômico sustentado. Em todos os Estados onde o PT venceu, programas de impacto foram lançados no primeiro mês, sinalizando para a sociedade o rumo a tomar. E aqui? Aqui Ana Júlia, na contramão de tudo o que o PT pregou a vida inteira, vetou o sistema de cotas para os negros. Daqui de onde estou vejo nuvens escuras adensando-se sobre este governo que soma duas substâncias explosivas: arrogância, subserviência e inexperiência. Em quanto tempo vai explodir? É uma pena ver o produto de décadas de luta coletiva ser vilipendiado por um grupo político que, se somado, não dá para encher uma kombi. A DS é tão pequena, mesquinha no embate interno e tem critérios tão canalhas de recrutamento que já está mudando de sigla. Não é mais DS. Agora é D(A)S.

Joelson Pessoa, militante do PT.

Anônimo disse...

8 x 23 disse ...

Concordo com a sua linha de raciocínio Joelson. Você está coberto de razão. Só acrescentaria outros exemplos, além dos que você deu, todos , naturalmente, do PT. O PSDB aqui no Pará fez isso também: com Almir Gabriel nos dois governos. E depois O Jatene, quando lançou agenda mínima e no final prestou conta do que fez os deixou de fazer. Você pode até não concordar, mas tem que ter um projeto. Um plano de ação. Para não dizer que foi só o PSDB, acho mesmo que todo governo que se preza tem que fazer isso no primeiro momento. Do contrário, pode ficar a deriva. Por isso, todos que assumem uma função, principalmente a de governador, seja qual for o partido, devem vir a público dizer pra que vieram. Ficar se vangloriando com as promessas do PAC, das obras do gov. Federal é muito pouco. Ainda é tempo, vamos entrar no segundo mês. Quem sabe não teremos uma bela surpresa com um programa de primeira. Vamos aguardar. E torcer.

Anônimo disse...

Ana Júlia vai pro brejo.

Agora eu queria saber pra onde vai o R70.
Transcrevo aqui uma tira de sua coluna humorist.. ops! jornalística:

"O curioso é que, ao ser lançado candidato ao Senado, o então tucano Mário Zôo Couto patinava nos 10% de intenções de voto. Almir Gabriel e Simão Jatene retiraram-lhe 'as manchas irregulares' e o levaram pelo Pará afora, visitando todos os municípios nas asas dos tucanos. Acabou tendo mais votos que o próprio Almir, no primeiro turno, o que levantou a suspeita de que fez mais por si próprio do que pelo candidato de seu partido ao governo do Estado".

Ora se o Mário não tinha voto como é que foi mais votado do que o Almir? Se os responsáveis pela sua ascenção foram Jatene e Almir como ele trabalhou por sí próprio?

O Ibope do Diário parece que mexeu com a cabeça do colunista, é contradição pura.

P.S Eu acho que o Mário ganhava sozinho.

Anônimo disse...

O que me assusta e' o nivel de irresponsabilidade dos tucanos no Para. Primeiro Pepeca, depois Mario Couto, com Dudu pelo meio. Que representacao senatorial: de arrepiar!

Francisco Rocha Junior

Anônimo disse...

O PT está chegando pela 1ªvez ao poder, no estado d Pará.
Está chegando em cima de uma composição política, que reuniu partidos fortes e tendências internas também muito fortes.
Há que se achar, se harmonizar e fará isso, como fez em todos os lugares onde alcançou o poder.
Programa de Govêrno? Está pronto:
COMBATE À EXCLUSÃO, em todos os sentidos, da econômica à social, da saúde à educação, da infraestrutura à cultura, do sudoeste ao sudeste, do marajó ao baixo amazonas, da RMB ao mnoroeste, das rodovias às hidrovias e ferrovias e aerovias, do emprego à renda, do turismo à segurança e por aí vai.
Tudo isso já ficou muito claro ao povo brasileiro e aos governos PeTistas;
Há que encarar a reação, na base de reação! Nesse nosso país sempre injusto e padrasto, no mal sentido.

Anônimo disse...

Anonimo I - Ainda tem os Flexas da vida

Anonimo II - sua lógica não vale, pois teve uma eleição que Valdeck Ornelas teve mais votos que o velho Babalorixa - ACM; Criado e apoiado por Ele

Anônimo disse...

Luluquefala comenta: Que Lucio Flavio Pinto que nada.A moda agora? Ela anda cada vez mais chique.Eleganterrima ! Na ultima sexta ela caminhava toda luminosa no shoping. Mais parecia com uma arvove redonda de natal,de tanta. sacola pendurada no seu corpinho escultural.Parecia que ja era por conta do seu novo DAS.Tava feliz que nem pintona no lixo.Era a simpatica meia jornalista Ana Celia Pinheiro,a nossa pererecona da coitada da vizinha.

Anônimo disse...

não foi essa que fez reportagem sobre o hangar no diário ?