20.3.07

Neoclássico

Leio no Estadão que o atacante Zidane recusou uma oferta de trabalho no Catar de U$ 1 milhão por mês. Deve ser a tal da desutilidade marginal do trabalho.

4 comentários:

CJK disse...

Traduza Juvêncio: o trabalhador aceita trabalhar mais até o ponto em que a desutilidade resultante de um aumento de horas de trabalho (ou seja, o incômodo ou insatisfação resultante do aumento do trabalho) não ultrapasse ou mesmo iguale a utilidade marginal do salário (ou seja, a satisfação resultante do acréscimo de salário).
Em outras palavras, o Zidane "tá podendo".
Duvido que alguém mais se meta a comentar este post,rsrsrsrs

Unknown disse...

É isso mesmo, Cjk. Existiria, para os neoclássicos, um ponto de interseção na curvas de salário e emprego que delimitaria a "zona de interese".
A partir daí os acréscimos de salário não mais seduziriam o trabalhador, pretensamente "empapuçado" de dinheiro...rs, caso do Zidane.
Evidentemente é uma proposição teórica que só se aplica em casos especiais, como o de Zidane.
Mas o post foi uma pegadinha para os economistas que andam por aqui, como o Ricardo, da Alemanha.
Ou pessoas safas com o "massari", que trazem a facilidade para perceber esses detalhes no DNA, como as tribos daquelas bandas do Oriente Médio...eheh.
Feito Zidane, ele mesmo marroquino.

Anônimo disse...

Como não sou do Oriente Médio nem sou da área, não entendi lhufas, até o esclarecimento do CJK. Valeu a aula, professores: vai pintar na minha próxima petição! heheheheh

Anônimo disse...

Argelino, Juca, não marroquino. Há diferenças e por isso estás arriscado a levar uma cabeçada durante o jogo! Independente disso, o Zidane não precisa mesmo mais da bufunfa, merecidamente.