11.4.07

Primeira Baixa?

Podem ocorrer mudanças, a qualquer momento, numa área nevrálgica do governo do Pará.
A jornalista Fátima Gonçalves, titular da Coordenadoria de Comunicação Social, estaria deixando o cargo.
Em seu lugar assumiria o professor Fábio Castro.
Ainda há muitas versões sobre o caso, que envolvem desde um desgaste pessoal da jornalista até disputas internas por maiores espaços de poder entre as diversas tendências do partido.

13 comentários:

Anônimo disse...

A Fátima Gonçalves não merece passar por esse processo de 'fritura'.

O mesmo vai acontecer com o Fábio Castro, que não tem nenhum experiência no metier, apesar de seu invejável currículo acadêmico.

Se Fatinha sair, perde o governo uma pessoa honesta e competente.

Se Fábio entrar, Ana Júlia estará trocando seis por meia dúzia.

Anônimo disse...

E a mudança não para por ai! Aguardem.........

Val-André Mutran  disse...

Xiiiii! Já?

Anônimo disse...

Trocar Doutor por mestre é igual a seis por meia dúzia ? Só no Pará mesmo esse tipo de raciocínio. Finalmente a governadora começou a formar o seu governo. Não basta só experiência em AI. A função exige capacidade de planejamento estratégico. Também não existe essa de “fritura”. Cargos são cargos. Ainda mais quando são de confiança. Mais honesto e competente que o Fábio Castro, é indiscutível. A governadora precisa de resultados. O que ela não tem, nessa área, até o momento.
Agora, a roda vai girar !

Anônimo disse...

Isso só pode ser brincadeira. Fábio Castro na Coordenadoria de Comunicação Social ? O cara tem pavor de jornalista, publicitário e demais. E no pensamento acadêmico o cara ainda está no século retrasado. É um metido a intelectual de quinta categoria. É só ver o blog dele e tentar entender alguma coisa do que ele escreve. Huponenmata ou coisa parecida. Pelo amor de Deus.

Anônimo disse...

O que se diz nos bastidores é que Paulo Rainec, o gaúcho brasiliense, conseguiu o que queria. Colocou um pau mandado na coordenadoria de comunicação do Pará. Fatima não se prestou a esse papel baixo. Perde Ana Júlia, ganha Rainec. Perde a jornalista Fátima Gonçalves e o Chefe da Casa Civil, Charles Alcantara, mas perde também o professor Fábio, prestigiado professor, teórico respeitado, que se presta, Doutor que é, a ser o boneco de ventríloco de um estrangeiro, que não entende nada de Pará e menos ainda da comunicação daqui. Arrrg! Ainda bem que votei no Priante! Esse é mesmo o governo da lambança e não da mudança. Aliás, mudança mesmo, só se for pro Cristalville.

Carlos Alcantarino

Anônimo disse...

Juvêncio Arruda, sou do governo (trabalho no Palácio) e venho acompanhando esse movimento desde o começo. Por isso, desculpe-me fazer um reparo: não é "luta interna entre as diversas tendências do partido". Não é luta de tendências (Campo Majoritário contra DS, por exemplo). É luta de fração, ou seja, luta interna em uma mesma tendência. No caso, a DS, franquia nacional assumida aqui pela agora governadora Ana Júlia. Essa tendência é de esquerda no Rio Grande do Sul. Aqui, dado o efeito dos trópicos, está à direita do PMDB e pratica fisiologismo à lá PFL. A jornalista Fátima Gonçalves foi abatida por sua origem: veio, como grande parte do governo, da equipe de Edmilson Rodrigues e, agora, foi indicada por Charles Alcantara, que está vendo seu espaço sumir como gelo do Ártico diante do aquecimento global. O marido de Fátima Gonçalves, fonte de desgaste para ela, pertence à fração de Charles e Suely, ex-vereadora e hoje secretária, o que coloca a ex-coordenadora em rota de colisão tanto com os irmãos metralhas quanto com a "fração gaúcha", de Carlos Guedes e André Farias. Quem ganha espaço com o episódio é o neófito Carlos Puty, capitão do time dos irmãos Marcílio e Maurílio, o primeiro ex-marido e o segundo ex-cunhado da governadora. Quanto ao professor Fábio Castro, este exercerá apenas o papel que lhe resta: de ser um pau mandado de quem tem poder de fato. Quem o conhece duvida que se preste a esse papel pequeno.

Ass: Faro Fino

Anônimo disse...

Queria primeiro fazer uma observação sobre o meu comentário que segue: Penso que o comentário do anônimo das (1:32 colocado em Capital do Amor deveria ir no post "Primeira baixa?", no qual o Juvêncio prevê mudanças na Coordenadoria de Comunicação Social com a substituição da jornalista Fátima Gonçalves pelo professor Fábio Castro, em função de disputas internas por maiores espaços de poder DENTRO DA DS, e não entre as diversas correntes do PT, como especula o bloggista.
A mudança de fato já ocorreu. Fátima, da estratégica posição de Coordenadora (que tem status de secretária de estado, portanto de ordenadora de despesas – mais de 25 milhões no orçamento, somente no ano passado), passou a ocupar a gerência de jornalismo da CCS. Em breve, outras mudanças virão, para pavimentar o caminho do grupo rumo ao polpudo orçamento da propaganda e publicidade do governo do estado, visando consolidar a posição do grupo da DS ao qual o professor é ligado. E, dissem, que o Puty, e mesmo a governadora, que avalizou o golpe dado por seus “queridinhos”, tem tudo a ver com o episódio. A onça tem sede e ainda vai beber muita água...
Tem candidato a marketeiro por aí que deve estar coçando as mãos. O professor Fábio que o diga.
Voltando ao comentário do anômimo das 1:32, alguém bem informado, queria fazer algumas reparações ao que foi colocado: A Fetraf – Federação dos Agricultores na Agricultura Familiar – criada nacionalmente em 2001 -, NÃO é exatamente uma dissidência do MST, mas sim de dissidências ocorridas na CUT, envolvendo a Contag e o MST. Maiores informações sobre a Fetraf podem ser obtidas na homepage da Fetraf-Sul (http://www.fetrafsul.org.br/ ), berço da entidade rural.
No Pará, a Fetraf surgiu em 2006, e não se pode também afirmar que seja fruto de uma dissidência do MST paraense. É a composição de um grupo que fazia parte do MST, liderado por Raimundo Nonato Coelho (citado pela reportagem de O Liberal), com o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e outros grupos “independentes”.
No entanto, a saída de Nonato e seu grupo do MST, ao contrário do que ocorreu no interior da CUT, não foi por divergência político-ideológica, mas porque foram oficialmente expulsos por, digamos assim, desvio de conduta; o que também pode ser traduzido como voar com as próprias asas, o que, às vezes, leva alguns a meter a mão na caixa, digo no caixa.
Outra reparação ao comentário, que vai mais no sentido de complementar a análise do anônimo – a da articulação do Carlos Guedes com a Fetraf,, via MDA, visando construir sua base política e sair candidato nas próximas eleições – é que a DS, como um todo, nunca consolidou uma base social, principalmente no campo. A DS, assim como a Fetraf, é fruto de divergências entre agrupamentos de esquerda (ô classe desunida), e tem o seu núcleo principal na região sul. Guedes, Rosetto, ex-ministro do MDA, bem como o atual titular da pasta, Cassel, são todos gaúchos, e de perfil “intelectual classe média urbana”. O que não é necessariamente uma desqualificação, mas aponta para a carência de articulação da DS com os movimentos sociais.
Então o elo precisava ser feito, daí vem o processo de COOPTAÇÂO da Fetraf, que era a única entidade rural “disponível” no momento. Paralelo a isso, constata-se a intensificação de uma blitz-canetada sobre os sindicatos urbanos. Tudo através da máquina estatal, às custas dos nossos impostos, meio mais rápido para chegar e se manter no poder.
Uma leitura atenta das portarias publicadas no Diário Oficial do Estado ao longo desses três meses mostra que nomes hoje ligados à Fetraf foram alçados a cargos DAS. Peguem alguns nomes, por exemplo, os da Sagri, pesquisem na internet (o Google é uma boa ferramenta), comparem com nomes publicados em matérias jornalísticas ou em sites do MST e vocês verão o resultado. Comecem pela letra A....
Resumindo: a destituição da Fátima tem sim tudo a ver com a disputa interna na DS; os grupelhos querem se consolidar no poder; necessitam ampliar sua base de sustentação, particularmente no meio rural, dominado pelo MST e Fetagri (afiliada à Contag); precisam também conquistar posições no sindicalismo urbano (a Vera Paolini sabe do que estou falando); para isso estão aparelhando a máquina estatal e não hesitam em fazer alianças espúrias (não me refiro aqui à Fetraf como um todo, sim ao grupo liderado pelo tal de Nonato, conforme noticiado pelo O Liberal).
Daí voltamos ao início de nossa história: a mudança na CCS, com o remanejamento de uma jornalista incômoda, e no meio a exoneração da sindicalista Vera Paoloni do cargo de assessora da presidência do Banpará,, por ousar contrariar a vontade de mais poder dos intelectuais a serviço de seus próprios interesses.
E a revolução? Bom, companheiros e companheiras, essa virá, quem sabe, depois que eles fizerem a reforma agrária além de seus quintais floridos, após um relaxante banho de piscina, devidamente regado por um bom malte escocês, caviar e champagne, em toda simplicidade.
Ah, poética esquerda. Outros outubros virão... de caixas vazias e sonhos perdidos...

“Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente, já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando”
(Ela desatinou - Chico Buarque)

Anônimo disse...

Fico até preocupado em elogiar a Fátima. Posso prejudica-la, e quem a conhece, como eu, sabe o valor que ela tem como uma grande profissional e uma maravilhosa figura humana.
Fomos colegas de redação durante muitos anos, e sempre soube da sua grande paixão pelo PT. Petista de carteirinha!
Lembro da última vez que nos encontramos. Foi na posse da governadora Ana Júlia, quando eu e a Valéria descemos pela frente do palanque e saímos andando no meio da multidão de petistas. Lá estava a Fátima com aquele sorriso cheio de alegria e orgulho dentro da sua alma. Nos abraçamos e fizemos a maior festa entre nós. Naquele dia não imaginava que ela seria escolhida para ocupar qualquer cargo no governo.
No dia seguinte a posse, eu e a Valéria viajamos e só na volta fiquei sabendo da sua escolha.
Fiquei feliz e orgulhoso.
Torço para que ela não deixe o seu cargo, e aprenda bem rápido que é assim que as coisas funcionam num governo.Uma grande rede de intrigas que não acaba nunca.
Torço mais ainda para que a nossa governadora não aceite a sua saída.
Vic Pires Franco

Anônimo disse...

Luluquefala comenta:
Minha nossa senhora das intrigas, o que está acontecendo no palácio das mudanças ?
Me ilumine, por favor, para que eu possa entender essa torre de babel que é o Partido da nossa penteadíssima e amantíssima governadora.
É DS pra cá, CM pra lá, e eu continuo sem entender bulhufas.
Parece até bolsa de valores, onde todo dia a gente toma um susto, pelo sobe e desce das cotações.
Um dia o mais cotado é o Charles, no outro é o Guedes,no outro, a Joana e os ex, e por aí vai.
Eu só não vejo em alta a nossa governadora, que é quem deveria mandar.
Enquanto isso, o mão grande sobrancelhudo, vai comendo pelas beiras, como ele gosta. Comendo e levando. E mandando, o que é pior.
Daqui há pouco, a Inês é morta.
Só rezo, minha nossa senhora das intrigas, para que essa confusão toda não contamine o governo da nossa rainha da mudança. Mudança da João Balby para o Cristalville.
Chiquérrima, essa nossa governadora.

Anônimo disse...

Juvêncio, a palavra de ordem é desentranhar !
Lembrou-me Manoel Bandeira, que nos ensinou muito bem essa técnica.

Aviso

Desfiz noivado
vendo sem uso
almofadas soltas
jogo
mesinha mármore rosa
cama sofá arquinha

Anônimo disse...
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