Começa hoje o IX Encontro Nacional dos Empregados do BASA, em Nova Déli.
Não são apenas as questões salariais e corporativas que estão na pauta. A concentração do sistema financeiro, a situação da caixa de previdência complementar, e o temor da perda do recorte regional na atuação dos bancos estatais brasileiros caso o BASA seja encampado pelo Banco do Brasil, também estarão em discussão.
2 comentários:
O Banco do Brasil está muito guloso, querendo engolir todos os bancos: é o BASA, é o BANPARÁ. O que não significa que o atendimento à população vai ficar melhor e nem que os empregados dos bancos serão acolhidos, porque agora mesmo o banco do Brasil está fazendo é a política de demissão que foi uma festa na época do Fernando Henrique Cardoso.
Juca,
o Banco da Amazônia precisa se cuidar senão, como diz aquele ditado, vira bolsa de madame.
E jacaré que será engolido por outro: no caso, o Banco do Brasil que já conseguiu fisgar o Banco Estadual de Santa Catarina e agora avança para o banco da Amazônia tendo, inclusive, o aval do deputado Zequinha Marinho que, pasma, foi empregado do Banco da Amazônia.
Mais do que nunca, a sociedade amazônica e amazônida precisa exigir a continuidade do Banco da Amazônia, mas não na condição de coadjuvante de qualquer outro banco.
O que a tecnoburocracia de Brasília está tentando agora é reeditar o velho e amargo plano do Governo FHC de retirar os bancos públicos de circulação para que fiquem somente os grandes bancos privados. De preferência, somente os internacionais.
Só que o veneno desta vez, está repaginado: é um banco público, no caso, o Banco do Brasil, que age como predador sobre os demais bancos públicos de menor porte, aí inclusos o banco da Amazônia e,quiçá, o Banco do Estado do Pará.
Que bom que a AEBA-Associação dos Empregados do Banco da Amazônia joga luz sobre essa tentativa, porque desse debate com certeza sairão ações de resistência, de denúncia.
Eu continuo apostando firme na capacidade de organização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras.
Abraços,
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