28.8.07

A Cara Deformada de Santarém

De Lucio Flavio Pinto, na mais nova edição do suplemento Memórias de Santarém, do Estado do Tapajós.


Qual seria a cara de Santarém para os santarenos, se eles tivessem que escolher apenas uma? O encontro das águas do Tapajós com o Amazonas, provavelmente. Qual a cara de Santarém para os não-santarenos de hoje? Certamente Alter-do-Chão. As duas caras constaram do anúncio divulgado pela prefeitura para comemorar os 346 anos do município, no dia 22 de junho. Com acerto, o rio Tapajós foi a primeira referência na peça. Mas o encontro das águas só foi a 20ª lembrança. Já Alter do Chão (escrita dessa forma, incorretamente), ficou em 3º lugar, depois do tacacá da Noca. Nenhum santareno endossaria essa hierarquia.

Mas qual cidadão da terra apontaria, de boa fé, como sendo caras de Santarém a duplicação da Fernando Guilhon, o arte na escola, o congresso da paz, a nova escola da Jaderlândia, as (tão polêmicas) miniusinas hidrelétricas, as reuniões do orçamento participativo, o plano diretor participativo, a unidade de gestão energética e outros projetos, planos, programas e realizações da atual prefeita? Por se julgar dona do anúncio, a prefeitura polvilhou na relação de caras itens de sua promoção, violando a realidade e maculando uma iniciativa que podia ser boa e proveitosa. Ao menos se o adjetivo "participação" fosse algo mais do que retórica
.

Na íntegra aqui.

8 comentários:

Anônimo disse...

Comod diria o Jô Soares, " fica vermelha, cara sem vergonha"!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

ESSE LÚCIO FLÁVIO É A CARA DE SANTARÉM. LÚCIDO, INTELIGENTE, DESTEMIDO E SANTARENO DA GEMA.
LÚCIO DEVERIA SE CANDIDATAR PARA QUE A ATUAL PREFEITA VOLTE URGENTE À CARREIRA DE PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ORIXIMINÁ.
RAFA
ESTUDANTE DE JORNALISMO

Anônimo disse...

O anúncio da prefeitura foi uma homenagem e não se pretendia, até onde eu como leitor entendo, esgotar o assunto. Era uma pauta, um roteiro a partir do qual todo mundo poderia fazer o seu relato de Santarém. Gostei muito do anúncio e o usei com meus alunos da oitava série, para exercícios que renderam muitas alegrias e lembranças caras a cada aluno. Acho que o mau humor contra a prefeita do jornal do Lira Maia está levando todo mundo ao excesso. Agora, levou Lúcio Flávio, a quem eu atribuía uma inteligência que não se provou nesse lamentável artigo que se soma a tantos desse jornaleco, que buscam atingir a auto-estima de todos nós, santarenos.

Sandra Lúcia, professora

Unknown disse...

Demétrio, ou o que o valha, passa fora daqui! Passa! Sápe!

Anônimo disse...

A Sandra Lúcia ou a quem se esconde nesse nome.
Professora que se preza deveria se envergonhar de aceitar que um anúncio fosse usado para 'interdito moral e cultural', típico de governos autoritários. Dizer uma pessoa que se sente com sua elevada auto-estima ao ler um papelucho em que, por exemplo, exclui Sebastião Tapajós,o maior de nossos músicos vivos, é querer tapar o sol com a peneira.
Dizer que nós santarenos nos sentimos felizes com a exclusão de Lúcio Flávio Pinto, Bernardo Cardoso, Cristóvan Sena, Vicente Malheiros( os vivos) e Paulo Fona e Paulo Rodrigues dos Santos( os falecidos) da relação porque esta malfada lista é apenas um 'roteiro' é querer abusar da inteligência do povo desta terra.
Que cara, cara pálida professora de araque tem Santarém? A sua, da acusação sem prova, da inveja e da soberba?
Diga, se tiver coragem, o nome da escola em que seus alunos são vítimas de uma lavagem cerebral inconsequente para que o seu caso seja levado ao Conselho Estadual de Educação.

Unknown disse...

Agora é Chiquinha...rsrs

Anônimo disse...

Meu caro Juvêncio.
Repilo com veemência à imputação do crime de emprestar meu nome, registro profissional e CPF para que terceiros sejam 'donos' do jornal O Estado do Tapajós. De acordo com artigo 3º, parágrafo 5º da Lei 5.250( qualquer pessoa que emprestar seu nome ...para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas jornalísiticas, será punida com pena de 1 a três anos de detenção e multa de 10 a 100 salários-mínimos vigentes no pais.)
O que a pessoa que assina e/ou se faz passar por uma 'professora' Sandra Lúcia faz é praticar uma calúnia e por isso eu gostaria de que a(o) mesma(o) se identificasse para que eu o(a) levasse às barras dos tribunais.
Depois de mais de 25 anos de jornalismo, com meus bens declarados no imposto de renda, considero rizível que alguém, à falta de argumentos, tente desviar a atenção para o verdadeiro 'crime' que se cometeu com a história de Santarém pela prefeita Maria do Carmo e por seu publicitário Chico Cavalcante, dono da Vanguarda.
O anúncio é torpe, infeliz, estulto, medíocre, queira ou não seus criadores.
Quem tem mau gosto e profundo mau humor é a agência que 'brindou' a cidade com esse verdadeiro cavalo de Tróia, que em sua barriga abrigou tamanho monstro à semelhança de seus patrocinadores.
O artigo de Lúcio Flávio Pinto não foi uma obra de encomenda, como o malfadado anúncio da Vanguarda o foi.
O artigo de Lúcio Flávio Pinto foi escrito e divulgado no espaço de um suplemento (Memória de Santarém) que vem sendo publicado ininterruptamente há mais de um ano e que tem como objetivo resgatar fatos e personagens da história santarena, independentemente de credo político e religioso. Se não fosse assim, o nome e fotos do pai da prefeita, o ex-prefeito Everaldo Martins teria de ser expurgado, prática que este jornal O Estado do Tapajós não adota e nem adotará justamente por não se igualar aqueles que elaboraram um índex dos nomes proibidos que não puderam constar daquele anúncio da prefeitura de Santarém.

Miguel Oliveira
Jornal O Estado do Tapajós

Anônimo disse...

Tá aí o velho Miguel de guerra. Bateu, levou... Velhos tempos da Primeira Coluna, na saudosa Província...