31.3.08

Intenção Cristalizada

A pesquisa que o PT mandou fazer na capital paroara, fechada na seta, 28 e objeto de nota do Repórter Diário, edição de ontem da folha sobrancelhuda é muito, mas muito parecida com a que o blog publicou em junho do ano passado, realizada pelo BMP para o Democratas.
A diferença é que Valéria desce do segundo para o terceiro, e o prefeito falsário assume a segunda posição.
Há seguras evidências que este quadro não deve sofrer grandes alterações até junho.

6 comentários:

Anônimo disse...

Viva!Edmilson permanece em primeiro e agora com o resultado da conferência nacional do PSOL, que proíbe coligação do partido somente com PSDB,DEM e PT, Edmilson fica livre pra buscar apoio dos partidos de esquerda.

Anônimo disse...

Caro Juca, falta saber agora qual será a posição do PT no segundo turno, poois a múmia Cardosiana parece que não decola mesmo.
Creio que essa fase da campanha poderá colocar os dois pólos esquerda e direita paraense novamente vivenciando mais uma acirrada disputa pela prefeitura de Nova Dehli.

Edmilson (apoiado por Ana, Jordy e PMDB)

Valéria (apoiada por Dudu, PSDB e...)

Polislógo

Anônimo disse...

Fale Juca, estou enviando a resolução da II Conferência Nacional Eleitoral do PSOl.
Abraços...Jefferson

EIXOS PROGRMATICOS PARA A CAMPANHA ELEITORAL DE 2008

O PSOL ancora seu programa de governo na luta do povo pobre e oprimido e no acúmulo teórico/prático das experiências socialistas nacionais e internacionais. Nosso programa não é fechado nem pretende ser “a verdade absoluta”. Mas ele é diferente conforme afirmamos nas resoluções de nosso 1º Congresso Nacional: “O programa do PSOL é aquele que nega a domesticação e a acomodação à ordem burguesa e ao mesmo tempo desenvolve enquanto estratégia de acumulação de forças, elementos organizativos, ideológicos, sociais, políticos e econômicos voltados para a edificação da revolução socialista”. A diferença que apontamos é substantiva: sua opção política. Uma opção política em favor das classes subalternas. Um programa que tem lado e está a serviço da classe trabalhadora.

Socialismo e poder local são elos de nossa ação política na disputa das eleições de 2008, eleições estas, que não são fim em si mesmo, mas ampliarão a inserção e apoiarão a consolidação partidária no próximo período.

Heloísa Helena, o PSOL e todas as forças populares e de esquerda que a eles se somem têm pela frente enormes desafios. Enraizar-se no Brasil, no coração e na organização dos trabalhadores, consolidar-se como força alternativa real em franco crescimento nos grandes centros urbanos nas eleições municipais de 2008. Além disso, é necessário um programa que seja ao mesmo tempo exeqüível e transformador, que parta de nossa estratégia socialista e seja capaz de mobilizar multidões e alterar substancialmente a atual correlação de forças. Um programa que canalize a indignação nacional contra a corrupção para um projeto de profundas e radicais reformas democráticas econômicas e sociais que incidam na melhoria efetiva da vida do povo.
Como contribuição à construção de um programa para as eleições municipais sugerimos algumas propostas para o debate partidário:
a) Oposição global ao regime político e aos partidos que o sustentam. Somos oposição de esquerda e lutamos para construir uma nova hegemonia na sociedade.
b) Combater o neoliberalismo e denunciar a subordinação das finanças municipais ao caixa da união, hoje totalmente controlado pelo capital financeiro. Realizar auditoria cidadã da dívida pública municipal por representantes dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil desmascarando a espoliação exercida pelo capital financeiro contra os cofres da municipalidade.
c) Proposta de gestão política e econômica exercida diretamente pelos trabalhadores do serviço público municipal, especialmente os que trabalham em atividades fins como saúde e educação, por exemplo, e pelas comunidades usuárias dos serviços públicos municipais.
d) O fomento de uma nova economia na cidade baseada na cooperação e na solidariedade envolvendo os micro e pequenos proprietários, os trabalhadores autônomos, informais e desempregados estimulando sua auto-organização em empresas coletivas de caráter solidário e cooperativo. A gestão política e econômica exercida diretamente pelos trabalhadores, pela juventude, pelas comunidades populares da sociedade civil trabalhadora é uma velha necessidade e uma nova possibilidade.
e) Combate frontal à corrupção e privilégios, democratizando o exercício do poder. A estrutura e o método de administração atual, absolutamente verticalizada e concentrada, promovem feudos de grupos políticos e econômicos que transformam os negócios públicos em esquemas de corrupção. São licitações viciadas e cabide de emprego para cabos eleitorais e nepotismo. Tudo isto consome os recursos do município na manutenção de uma máquina viciada, corrupta e ineficiente. Vamos inverter e corrigir essa lógica.
f) Sistema integrado de participação popular com referendos, plebiscitos, seminários, conferências, Congresso da Cidade com eleição de delegados por bairros, Conselhos Municipais, Conselhos de Servidores, de forma a assegurar transparência administrativa, democratização radical do exercício da máquina pública e apropriação coletiva da cidade. O Planejamento Participativo é a metodologia capaz de articular objetivos, execução, democratização das decisões e integrar a riqueza de mobilização popular nas experiências parlamentares e executivas do PSOL.
g) Realização de uma verdadeira reforma urbana que reduza as desigualdades sociais e amplie o conceito de espaço público equacionando a questão do solo urbano e o problema habitacional, além de retomar o controle público municipal sobre os serviços essenciais como o transporte, saúde e saneamento. Uma reforma urbana presidida pela necessidade de socializar os investimentos e serviços públicos garantindo a sustentabilidade urbana e ambiental.
h) A Garantia de Direitos Sociais é um compromisso do PSOL. O acesso ao Serviço Público é um direito para ser exercido por todos e para que tenha efetividade é indispensável o desenvolvimento de Programas para grupos diversos. O PSOL entende que é necessário tratar de maneira diferente àqueles que vivem em situação diferente de vida. Só assim o Estado produzirá políticas contratendentes às desigualdades inerentes à formação social capitalista. As questões sociais devem ser tratadas de maneira transversal e com políticas nas áreas de educação, assistência social, saúde, transporte e mobilidade urbana, habitação, abastecimento e segurança alimentar, cultura, lazer e esporte, direitos humanos, gênero, raça, etnia e necessidades especiais.
Com as propostas iniciais apresentadas os delegados e delegadas à II Conferência Nacional Eleitoral esperam contribuir para a consolidação de um programa a serviço da luta socialista e libertária.

POLÍTICA DE ALIANÇAS PARA AS ELEIÇÕES DE 2008

O PSOL subordina suas alianças ao programa aprovado em seu I Congresso e ao objetivo estratégico de construção do Socialismo em nosso país.

Assim o PSOL diferencia as alianças de cunho estratégico daquelas de cunho tático, alianças estratégicas para os quais interessa compor o bloco histórico dos trabalhadores e dos “de baixo” e aliados táticos que não contradigam o programa do partido e seus princípios.

As eleições municipais de 2008 não condensarão todo o embate nacional atravessado por uma falsa polarização entre o lulo-petismo e a oposição de direita (PSDB/DEM), mas certamente será um momento importante para a apresentação e diferenciação entre projetos.

Assim, estas eleições ganham importância para o PSOL por duas razões: em primeiro lugar, apesar de ocorrerem num quadro onde a referência principal serão as cidades, elas constituem um espaço em que os principais blocos de poder se apresentarão, guardando relações com a disputa nacional; em segundo lugar, serão as primeiras eleições municipais nas quais o PSOL participará, dando prosseguimento ao processo de construção e enraizamento social do partido.

O PSOL deve ter como política lançar candidaturas próprias com nosso programa em todas as cidades, discutindo as exceções na direção nacional.

Os critérios definidores para as alianças do PSOL são:
a) avançar na consolidação da oposição de esquerda e programática ao governo Lula, demarcando também com a “oposição” da velha direita, o que significa também oposição aos governos estaduais que encarnam este projeto. Assim, o PSOL não faz alianças com PSDB, DEM, PMDB, PT e os partidos mensaleiros.
b) ter como referência o programa aprovado em seu I Congresso que expressa eixos centrados na execução de tarefas anti-imperialistas, anti-monopolistas, anti-latifundiárias, nacionais e democrático radicais. A partir dele procuraremos dialogar com o PCB e PSTU, partidos que compuseram a Frente de Esquerda em 2006. Também cabe ao PSOL envidar esforços para atrair setores sociais e partidários que estejam em contradição com o governo e a velha direita, inclusive com as forças majoritárias nos partidos de que fazem parte. Estas exceções para outros setores partidários, após ampla discussão nas bases, deverão ser referendas pelos Diretórios Estaduais e Nacional.
c) dialogar com setores sociais em contradição com o projeto do governo Lula. Assim, deveremos procurar os movimentos sociais e populares, como os sem-teto e sem-terra, o sindicalismo combativo, a intelectualidade com independência crítica, setores religiosos progressistas e correntes de esquerda.
d) consolidar a nossa identidade como partido de esquerda, socialista, democrático e de massas.

Brasília 30 de março de 2008

Anônimo disse...

Torço por uma coligação PSOL/PCB/PPS/PSB/PDT!
Infelizmente o PP só vai querer apoiar no 2ª turno...
mesmo assim, já no 1ª turno, 80% dos votos do PT vão pro ED.

Talvez com uns 25% já dê pra se chegar ao 2ª turno. Se Ed vier, já tem uma vaga quase garantida no 2ª turno.

E no 2ª turno, acho que o PT vai ficar oficialmente neutro e o PMDB talvez apoie o adversário de Ed.

Anônimo disse...

Partido de esquerda o PPS, desde quando. Se o Psol entrar nesta não voto mais.
Eles são um engodo, seus deputados estaduais e federais uma farsa.

Anônimo disse...

O Psol é contraditório, pois no congresso nacional faz dobradinha sempre com: DEMOS E PSDB;
já esqueceram a foto da Heloisa Helena abraçada com os caciques do ex-PFL e do PSBD?!!!